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JUL
03
03 JUL 2013
SAÚDE
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Secretário de Saúde oficializa início de obras do AME e Lucy Montoro
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O secretário de estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, esteve em Botucatu na tarde de terça-feira (2), para participar da cerimônia de assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras para implantação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e do Centro de Reabilitação Lucy Montoro.
 
O evento aconteceu no Salão Azul da Secretaria Municipal de Educação e contou com as presenças de prefeitos e vereadores da região, secretários municipais, dirigentes e profissionais da área de saúde. A autorização permite que a empresa CDG Construtora, vencedora do processo licitatório, dê início aos trabalhos no local. O valor do contrato é de R$ 13.200.000,00 e o período previsto para conclusão das obras é de 24 meses.
 
Esses dois novos equipamentos públicos de saúde funcionarão nas antigas instalações da Brashidro, na rodovia Marechal Rondon. O prédio foi adquirido em 2009 pela Prefeitura e posteriormente cedido ao Governo do Estado.
 
O imóvel, de cerca de 50 mil metros quadrados e mais de 5 mil metros quadrados de área construída, permitiu ao município pleitear não apenas a instalação do AME como também se habilitar para receber uma unidade do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, voltado ao atendimento de pessoas com deficiência. A expectativa é que ambos entrem em funcionamento a partir de 2015.
 
Presente à cerimônia, o superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Emílio Curcelli, afirmou que o Ambulatório Médico de Especialidades terá papel importante na rede pública de saúde por conta dos problemas no encaminhamento de pacientes das unidades básicas para o HC que hoje está sobrecarregado e com ambulatório incapaz de atender as necessidades da população.
 
“O AME corrige essa deficiência focal na questão da saúde pública e nos permitirá oferecer melhor resposta à população das cidades do entorno. Com o AME e os dois novos hospitais fecharemos um ciclo, melhorando muito a qualidade da prestação de serviços”.
 
Tanto o AME como o Centro Lucy Montoro serão importantes para a consolidação do ambicioso projeto  formatado a partir de 2009 pela Prefeitura em parceria com importantes instituições do município, que pretende transformar Botucatu em um pólo de excelência na área de saúde. Em seu discurso, o prefeito João Cury fez questão de destacar que a aproximação do poder público municipal com a universidade e os demais atores foi fundamental para elaboração e execução das políticas públicas voltadas à melhoria do setor.
 
“Hoje temos um modelo de sucesso implantado em Botucatu, junto com a Universidade e a Secretaria de Estado da Saúde. Nada disso é por acaso. Foi tudo muito bem pensado. Faz parte de um projeto ousado para a saúde de Botucatu e da região. Esse projeto está sendo consumado com a finalidade de mudar definitivamente a história da saúde pública em Botucatu. Temos aqui uma qualidade de gente muito boa e na área de saúde mais do que o normal. Só duas coisas podiam nos derrubar: a falta de diálogo e a vaidade. Mas, felizmente, estamos honrando
todos os compromissos assumidos na área de saúde para benefício da nossa população”. 
 
Cury enalteceu também o tratamento diferenciado que Botucatu tem recebido do Governo do Estado, com grande aporte de recursos que tem permitido a instalação de novos equipamentos e a oferta de novos serviços de saúde para a região como o novo Hospital Estadual (R$ 50 milhões), Clínica para Recuperação de Dependentes Químicos (R$ 15 milhões), AME e Lucy Montoro (R$ 13,2 milhões), além da modernização do Hospital das Clínicas (R$ 70 milhões).
 
“Ouso dizer que nos últimos quatro anos foram feitos os maiores investimentos na área da saúde da história de Botucatu. Estamos falando em mais de R$ 120 milhões. Somos muito gratos por todos os investimentos que a Secretaria de Estado da Saúde tem feito. São pouquíssimas as regiões no estado de São Paulo e no Brasil que terão o privilégio de contar com o número de equipamentos, instalações e serviços de saúde que temos em Botucatu, com a população que existe aqui”.
 
O secretário Giovanni Guido Cerri classificou Botucatu como um dos principais pólos de saúde do país, em perfeita sintonia com a proposta do Governo do Estado de constituir centros de excelência que atendam a média e alta complexidade, garantam a formação de recursos humanos para a saúde e avancem na produção de ciência.
“Botucatu é um desses pólos regionais, permitindo que a população seja atendida de forma integral, sem a necessidade de ficar viajando de um lado para o outro. Aquilo que já é bom vai ficar ainda melhor quando toda essa estrutura estiver pronta e em funcionamento. O município, até pela presença da Unesp, da Faculdade de Medicina, é um importante centro formador e de qualificação dessa mão de obra. Nossos objetivos aqui estão sendo plenamente atendidos que são: atender a população com qualidade, formar recursos humanos para a saúde de São Paulo e do Brasil e criar mercado de trabalho”, declarou.
 
Cerri enalteceu o papel que os novos equipamentos terão para o sistema de saúde da região. “No combate à dependência química, a clínica de tratamento de álcool e drogas terá papel muito importante. O novo Hospital Estadual atenderá a média complexidade, aliviando o HC. Com a reabertura pela prefeitura do Hospital do Bairro e atendimento especializado às crianças, o passo agora é integrar toda essa rede de saúde com o AME tirando o paciente do hospital e atendendo nos ambulatórios. Contaremos ainda com a estrutura de reabilitação oferecida através da Rede Lucy Montoro. Por isso é que brincam que os maiores investimentos em saúde estão aqui na região de Botucatu”.
 
Na visão do secretário, o principal problema da saúde não é investimento, mas sim o custeio. Um exemplo é o HC, que dentro do programa de hospitais universitários receberá um aporte de R$ 70 milhões para ações de modernização que contemplam reforma das enfermarias e de todo telhado, construção do piso mecânico do centro cirúrgico, novo vestiário para funcionários, novo ambulatório de clínicas (R$ 45 milhões), além de R$ 7 milhões em equipamentos previstos para esse ano, incluindo novos tomógrafos e equipamento de ressonância magnética.
 
Questionado sobre as dificuldades que os municípios atravessam para manter a rede básica de saúde, Cerri disse que além do Piso de Atenção Básica (PAB-fixo) estadual, criado neste ano e que repassa R$ 3,00 per capita por município, outro programa foi criado para destinar, ao longo de 2013, recursos da ordem de R$ 240 milhões para melhorias em unidades básicas de saúde, que incluem reformas, investimentos em informática, infra-estrutura e mobiliário.
 
Autarquização – Em seu discurso, o secretário também destacou a transformação do Hospital das Clínicas em autarquia ligada a Secretaria de Estado da Saúde e classificou o processo inicial como traumático, mas que agora começa a apresentar bons resultados.
 
“Hoje a educação tem dinheiro, as universidades têm recursos. E o HC saiu da rica universidade para cair na pobre secretaria da saúde. A criação da autarquia é um processo importante. Vencidas as questões iniciais de financiamento, podemos dizer que já avançamos. Inicialmente se pensava em transformar o novo hospital estadual e a clínica de reabilitação de dependentes químicos, aqui de Botucatu, em organizações sociais, mas decidimos que farão parte da autarquia. As autarquias hospitalares, como o HC de São Paulo, são os maiores patrimônios que nós temos, são organizações que vieram para ficar. Tem uma governança permanente e de qualidade. Temos profunda admiração por tudo que se faz aqui, pelo que a Unesp, em especial, produz e espero que essa parceria permaneça por muitos anos”, declarou.
 
O prefeito João Cury segue na mesma linha, defendendo o processo de autarquização. “A autarquia tem que ser defendida por todos nós. Foi a decisão mais acertada na área da saúde. Jamais teríamos um investimento em recursos humanos, com abertura de 840 novas vagas de emprego se não houvesse o entendimento do secretário de saúde e do governador de que isso é importante. A última vez que HC recebeu grande abertura de vagas foi em 1985, época do governo Franco Montoro, quando foram abertas em torno de 450 vagas. Só isso já demonstra que em pouco tempo a autarquia está se fortalecendo”.
 
Visita - Cerri, ao lado do prefeito João Cury Neto e demais autoridades, fizeram uma visita às obras do Hospital Estadual e da Clínica para Recuperação de Dependentes Químicos que se encontram em fase final de construção junto ao CAIS Cantídio de Moura Campos. As obras estão praticamente prontas, restando agora a compra de equipamentos, mobiliários e a realização dos concursos para contratação dos recursos humanos.

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