O Grupo de Vigilância Sanitária [GVS] realizou ontem [9] o Seminário de Avaliação dos Planos de Ação Municipais de Vigilância Sanitária, com o apoio da UNESP, do Ministério Público e do Conselho de Vigilância Sanitária. Secretários de saúde, Diretores e profissionais das Vigilâncias Sanitárias [VISAs] da região lotaram a Sala de Teleconferência do CEMEP.
Para a diretora técnica do GVS Botucatu, Lílian Michaloski, o seminário é uma oportunidade das VISAs da região exporem seus trabalhos. “Reunimos 14 municípios que tiveram a oportunidade de expôr ações realizadas com sucesso”, diz. “Este é o primeiro Seminário realizado e significa um grande avanço para a Vigilância que passou a se destacar e ganhar seu espaço”, conclui.
O Secretário de Saúde de Botucatu, Antônio Luiz Caldas Júnior, fez associação entre justiça e saúde. “Por muito tempo, a Vigilância Sanitária era vista por seu papel punitivo. E hoje, o enfoque é educativo. A vigilância fiscaliza preventivamente, orienta os procedimentos corretos. Se a pessoa não seguir as recomendações, não ser legitimada, vai ter o castigo.”, afirma.
Representando o Ministério Público – Subprocuradoria de Botucatu, o Procurador Washington Luiz Janis Júnior, disse que a descentralização [municipalização] das VISAs facilita o trabalho coletivo. “Agora as decisões são tomadas mais rápida e precisamente, reduzindo também o número de intervenções jurídicas que geram custos aos cofres públicos”.
Os trabalhos foram divididos em dois blocos de exposição de cada diretor de Vigilância Sanitária municipal e debates direcionados.
Na terça-feira [8], o SubGrupo de Vigilância Sanitária [SGVS] de Avaré, vinculado ao Grupo de Botucatu, se reuniu com as outras cidades que compõem a região.
Crédito: Marcelino Dias