O trabalho ‘Vivenciando as Diferenças no Ambiente: A linha do Tempo Como Ferramenta Para Inclusão dos Deficientes Visuais nas Atividades da Escola do Meio Ambiente, de Botucatu-SP’, desenvolvido por três estagiárias da Escola do Meio Ambiente [EMA] foi premiado com o segundo lugar e recebeu o prêmio Dra. Bertha Lange de Morretes, durante o 19º Congresso de Biólogos do CRBio-1, que congrega trabalhos dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul]. O evento foi entre os dias 27 e 30 de julho, na cidade de São Pedro-SP.
A formandas em Biologia, Sibele Gimenez Martins [foto], Ana Letícia Andrade, e Mariana Almeida são estagiárias da EMA e trabalham com deficientes visuais desde o início do ano. Sibele conta que trabalharam com cinco portadores de deficiência visual, com idades entre 16 e 30 anos, por seis meses; conceitos da linha do tempo. “Do Big-Bang ao homem moderno. Para isso usamos brinquedos, penas, animais e plantas. Foi um experiência incrível”, conta.
A futura bióloga Sibele não esconde a satisfação pessoal e a empolgação com os resultados. “É maravilhoso ver como os outros sentidos deles [deficientes visuais] são aguçados, e como dão importância e usam sinais olfativos, sonoros e táteis que mal nos damos conta no cotidiano, é sensibilidade pura”, ressalta.
Para Sibele, o mais importante é mostrar e divulgar o trabalho realizado na escola e a satisfação pessoal de contribuir com a sociedade. “É uma realização - uma recompensa - poder cooperar um pouco para melhorar o mundo”, finaliza.
O trabalho foi coordenado pela diretora da EMA, Eliana Gabriel.
Animais empalhados foram usados para ensinar a evolução das espécies.
Plantas também foram usadas no trabalho
Sibele posa ao lado do pôsterr do trabalho, durante oCongresso de Biólogos do CRBio-1, em São Pedro.
Fotos: arquivo pessoal Sibele Gimenez