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SET
28
28 SET 2015
DEFESA CIVIL
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Chuva com ventos de até 80 km/h provoca estragos em Botucatu
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A segunda-feira (28) foi de muito trabalho depois do susto e dos estragos provocados pelo vendaval seguido de chuva que atingiu Botucatu na noite do último domingo (27). De acordo com medições realizadas pela Estação Meteorológica do Lageado, os ventos atingiram a velocidade de 55 km/h a dois metros de altura e, impressionantes 80 km/h a 10 metros de altura.
 
“O calor era muito grande, com temperaturas elevadas. O vento canalizado veio predominantemente do oeste. Formou-se uma célula de baixa pressão que ao subir deixou um vácuo e o ar adjacente penetrou. Foi, de fato, um fenômeno atípico registrado às 23h15”, informou o Prof. Dr. Alexandre Dal Pai, docente da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. 
 
As regiões norte e oeste foram as mais atingidas, mas a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) registrou ocorrências em praticamente todos os setores da cidade. Em diversos bairros houve corte no fornecimento de energia elétrica. Na Rodovia Alcides Soares, a força do vento partiu postes de concreto ao meio e derrubou dezenas de árvores. No Jardim Monte Mor várias casas foram destelhadas. 
 
Na Avenida Dom Lúcio, próximo a Catedral, a estrutura que sustentava a fachada de um prédio comercial e residencial veio abaixo. Uma árvore de grande porte caiu e destruiu parte do muro do EECA, na Rua Costa Leite. No bairro Boa Vista uma torre de celular caiu sobre duas casas. Na Avenida Rafael Serra, o muro da Subestação da CPFL desabou. 
 
A força do vento também provocou a inclinação da cruz de uma das torres da Catedral. O Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil Municipal avaliaram a situação no local e, por precaução, decidiram isolar parte do bolsão de estacionamento. Um guindaste deverá ser contratado para que técnicos possam subir a mais de trinta metros de altura e avaliem eventuais danos na estrutura. 
 
Equipes da Secretaria Municipal de Obras trabalharam durante a madrugada para desobstrução de ruas e estradas atingidas por quedas de árvores. Famílias que tiveram suas casas destelhadas foram atendidas pela Defesa Civil. Com apoio da Secretaria de Assistência Social houve fornecimento de telhas (100), colchões (13) e cestas básicas (7).   
 
O coordenador da Defesa Civil, Paulo Renato da Silva, ressalta que apesar da grande quantidade de ocorrências e dos estragos provocados pelo vento, não houve registro de vítimas. Além disso, os órgãos envolvidos no atendimento direto à população demonstraram total integração e responderam com rapidez os chamados mais urgentes. “Demonstramos, mais uma vez, que a cidade está preparada para enfrentar situações como essa e dar uma resposta rápida à população”, comenta. 
 
O balanço parcial divulgado durante a tarde apontava cerca de 250 solicitações de atendimento. Foram 110 registros de quedas de árvores e 22 casos de destelhamento. A Secretaria de Obras mobilizou suas equipes para atuar na remoção de árvores e no trabalho de limpeza da cidade. “Entre a Defesa Civil, Secretaria de Obras, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal tivemos mais de 100 pessoas atuando diretamente no atendimento dos casos”, emenda Silva. 
 

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