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JUN
09
09 JUN 2014
GOVERNO
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Em Brasília, prefeito avança nas negociações para investimentos no aeroporto Tancredo Neves
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O prefeito de Botucatu, João Cury Neto; acompanhado do secretário municipal de Governo, Caco Colenci e do presidente da Copel (Comissão Permanente de Licitações), Carlos Eduardo Speltri, esteve em Brasília na última quarta-feira (4). Na Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, a comitiva botucatuense participou de mais uma audiência para tratar de investimentos que deverão acontecer no aeroporto municipal “Dr. Tancredo Neves”. 
 
O município foi incluído na seleta lista dos primeiros aeroportos que serão contemplados pelo Programa de Aviação Regional lançado em dezembro de 2012 pelo Governo Federal. Para fortalecer e ampliar a malha de aeroportos regionais, o Governo Federal vai investir R$ 7,3 bilhões na primeira fase do programa, em que estão contemplados 270 aeroportos. As medidas permitirão aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular e aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
 
Os aeródromos priorizados dependem exclusivamente de terminais de passageiros (salas de espera, áreas de inspeção de segurança, banheiros, lanchonetes etc.) para que possam operar plenamente, por isso foram priorizados. O plano inclui aprimoramento nas pistas em alguns aeroportos, enquanto outros devem receber melhorias em pátios e terminais de cargas. Os projetos promoverão a melhoria, o reaparelhamento, a reforma e a expansão da infraestrutura aeroportuária, tanto em instalações físicas quanto em equipamentos. Os investimentos incluirão, por exemplo, reforma e construção de pistas, melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalizações e de pavimentos, entre outros. Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).
 
A inclusão de Botucatu na lista das prioridades é fruto do processo de municipalização do aeroporto local, proposto e viabilizado neste segundo mandato do prefeito João Cury Neto. “A municipalização do aeroporto de Botucatu foi um ato de coragem e de ousadia. Pelos próximos anos não havia previsão de investimentos do DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que até então era responsável por administrá-lo. Sabemos o que o aeroporto representa para o desenvolvimento da cidade. Assumimos uma grande responsabilidade de buscar investimentos para esse modal de transporte, que deverá se transformar em um vetor de desenvolvimento para a região”, comenta o prefeito.
 
Como a Prefeitura não tinha condições de fazer investimentos apenas com recursos do município, o secretário Caco Colenci e o administrador do aeroporto, Paulo Renato da Silva trabalharam na elaboração de um projeto de desenvolvimento para o aeroporto que foi apresentado em Brasília. 
 
Além da localização privilegiada e da boa estrutura do aeroporto Tancredo Neves, Botucatu saiu na frente das demais cidades por ter sido a primeira a apresentar um Plano Diretor de Desenvolvimento Aeroportuário que prevê ações de curto, médio e longo prazo que vão ao encontro do plano de fortalecimento e ampliação da malha de aeroportos regionais. As medidas permitirão aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular, além de aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
 
“Botucatu foi o primeiro a apresentar projeto de ampliação. Um plano de ação que projeta investimentos estratégicos para o aeroporto. Estamos aguardando a liberação dos recursos para que o aeroporto seja transformado em um marco referencial para o desenvolvimento da cidade”, coloca o secretário de Governo, Carlos Eduardo Colenci.
 
No processo de construção de um ambiente favorável à inclusão de Botucatu entre as prioridades para o plano de expansão de aviação regional do Governo Federal, em várias ocasiões o administrador do aeroporto, Paulo Renato da Silva, ouviu comentários positivos dos técnicos de várias áreas que estiverem com frequência na cidade para fazer levantamentos e produzir relatórios, para demonstrar o potencial para aviação de passageiros, de carga e para exploração industrial. 
 
“Os técnicos disseram que pelos dados levantados e pela situação aqui encontrada, Botucatu tem condições de receber grandes investimentos. Um diferencial nosso é o fato de abrigar a Embraer, empresa de grande porte e reconhecida internacionalmente. Isso atrai os olhos dos investidores para Botucatu. O município teve o cuidado de elaborar um bom projeto e não há impedimento para a expansão do aeroporto. Fomos a primeira cidade do Brasil a apresentar um plano na Secretaria de Aviação Civil (SAC). Fomos além da manifestação do nosso interesse em receber investimentos. Demonstramos que temos um planejamento e um projeto para o aeroporto”, salienta Silva. 
 
Por conta disso, a expectativa é que em curto espaço de tempo o Governo Federal anuncie os investimentos que serão realizados no aeroporto de Botucatu. “Essa é a terceira rodada de conversas  que tivemos na SAC para discutir os investimentos necessários no nosso aeroporto. 
 
As conversas estão caminhando super bem e estamos trabalhando muito para, em breve, termos uma boa noticia para a população de Botucatu e região. Esse projeto foi elaborado e vem sendo tocado pelo nosso secretário de Governo Caco Colenci, que tem representado Botucatu em todas as etapas de negociações junto ao Governo Federal.  Se Deus quiser vai dar tudo certo”, comenta o prefeito.
 
A perspectiva é que o aeroporto local receba investimentos na construção de um terminal de passageiros, com cerca de 1.200 metros quadrados, reforço da pista, ampliação da área de escape, taxi way, ampliação e reforço do pátio com oito posições para estacionamento de aeronaves, instalação de instrumental para voos noturnos, brigada de incêndio, além de novo acesso pela rodovia João Hipólito Martins (Castelinho). Com essas modificações o aeródromo de Botucatu passará a ser classificado na categoria 3C que autoriza o pouso e decolagens de aeronaves de grande porte como o Airbus 319, com capacidade para mais de 120 passageiros. 
 
De acordo com os representantes da SAC, no prazo máximo de 60 dias deverá ser apresentado o projeto final com as melhorias propostas para o aeroporto de Botucatu e o custo desses investimentos.  “Estaremos em condições de sermos contemplados com uma linha comercial para voos domésticos. Isso é importante porque coloca Botucatu em situação privilegiada”, prevê Cury.  
 
Potencial - O estudo realizado pela Prefeitura de Botucatu revela que a aviação geral e executiva pode constituir ferramenta importante de potencialização de negócios para os setores produtivos do município, além de apresentar potencial de geração de empregos e riqueza. Diferentemente da maior parte dos aeródromos públicos brasileiros, o aeroporto local possui uma configuração geográfica amplamente favorável ao seu desenvolvimento, com poucos obstáculos à ampliação de sua capacidade.
 
“Com o crescimento da cidade e considerando sua localização no Estado de São Paulo, a aviação comercial regional pode vir a se tornar viável economicamente, em particular no caso de concretização de projetos de incentivo à aviação regional do Governo Federal”, diz o levantamento. 
 
Além disso, a ausência de terminais de carga aérea em operação na região, combinado com o potencial de desenvolvimento industrial da cidade e os planos da Prefeitura em fazer de Botucatu um polo de desenvolvimento tecnológico, a utilização do aeroporto para o transporte aéreo de carga e valores pode se transformar em importante diferencial para criação de um rico ambiente de negócios.
 
Futuro - No horizonte de longo prazo, a Prefeitura pretende elevar o aeroporto de Botucatu do nível 2 (atual) para nível 4, modernizando e ampliando sua estrutura e tornando-o capaz de receber voos regulares. Com o pensamento em transformar o aeroporto em um novo vetor de desenvolvimento para a região é que o prefeito João Cury decidiu pleitear sua municipalização ao Governo do Estado. O processo foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro de 2012. O trâmite foi concluído em 2013 passando a gestão do aeroporto para o município. 
 
De acordo com o prefeito, o custeio atual para manutenção do aeroporto é ínfimo perto do que ele poderá representar de desenvolvimento para Botucatu e região. A intenção segundo ele é utilizar boa parte dos cerca de 400 mil metros quadrados de entorno do aeroporto para explorar a vocação da Cidade na indústria de serviços aeronáuticos.
 
“Hoje os hangares dos aeroportos brasileiros estão saturados. Nossa ideia é abrigar junto ao aeroporto novas indústrias que possam prestar serviços ligados ao setor aeronáutico, principalmente na parte de manutenção de aviões. Isso estimulará a geração de emprego e a arrecadação. Também não podemos excluir, futuramente, a abertura de voos comerciais. Afinal, Botucatu está a 28 minutos em linha reta de São Paulo. Trata-se de um grande desafio, mas estamos fazendo a lição de casa. Realizamos um amplo estudo e estamos pré-selecionados dentro do plano de investimentos do Governo Federal. Futuramente, teremos que avançar no modelo de gestão”, ressalta.
 
A proposta para modernização e ampliação do aeroporto de Botucatu prevê três etapas. A primeira delas tem como foco criar condições para o desenvolvimento de negócios no sítio aeroportuário, incluindo as operações comerciais regionais, com o menor impacto possível nas atividades já em operação no local. 
 
Para viabilizar essa fase do projeto uma série de condições são elencadas, entre elas: implantação de pista de táxi no setor oeste do aeroporto; ampliação do balizamento luminoso; implantação da sala de informações aeronáuticas; instalação de estação de meteorológica; implantação da primeira fase do terminal de passageiros; implantação do pátio da aviação comercial de passageiros; implantação do posto de abastecimento de aeronaves; implantação de seção contra incêndios; construção de e novos acessos viários e estacionamento de veículos. 
 
Na segunda fase, a operação do aeroporto pode ser adequada para receber a operação de carga aérea. Já a etapa III contempla toda a estrutura projetada e ampliação da pista para o comprimento total final de 2.800 permitindo pouso e decolagem de aeronaves de grande porte. 
 
História - O Aeroporto de Botucatu foi inaugurado no início da década de 40, mas passou a levar oficialmente o nome Tancredo de Almeida Neves apenas em 1985. A pista possui 1500 metros de extensão por 30 de largura, seis hangares, e toda a estrutura para receber aviões de médio porte.

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