Na tarde da última sexta-feira (1º), no Auditório Cyro Pires da Prefeitura de Botucatu, foi assinado o contrato de construção das 499 unidades do Residencial Caimã, destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil. Além do Poder Público Municipal, Caixa Econômica Federal e construtora Pacaembu são parceiros da obra. O novo conjunto, que será construído na Rua Antonio Madureira, no Jardim Saúde, Distrito de Rubião Junior, faz parte dos programas “Minha Casa Minha Vida” (Governo Federal) e “Nosso Sonho” (Governo Municipal). Serão investidos R$ 34,9 milhões, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Cada casa terá o valor unitário de R$ 70 mil, com área construída de 41,20m², divididos em dois quartos, sala, banheiro e cozinha. Todas as unidades serão equipadas com aquecimento solar, sendo parte delas adaptadas para idosos e portadores de necessidades especiais. Sorteio e prestações - Os trabalhos preliminares de construção deste residencial devem iniciar na segunda quinzena deste mês de fevereiro, com tempo máximo de 15 meses para sua conclusão. “Mais uma vez temos essa responsabilidade de estar realizando um bom trabalho, entregando para a população casas de alto nível, dentro do planejamento e prazos previstos”, comenta Eduardo Almeida, presidente da construtora Pacaembu. As 499 famílias a serem contempladas com as moradias populares ainda serão sorteadas, da mesma maneira que ocorreu com as 407 casas do Santa Maria, em novembro de 2010. A intenção do Poder Público é promover esse sorteio de forma transparente, em praça pública, no dia 14 de abril, aniversário de Botucatu. Poderão participar apenas aquelas famílias que fizeram o cadastro habitacional promovida pela Secretaria Municipal de Habitação, em julho e agosto de 2012. Na oportunidade foram cadastradas pouco mais de 6,8 mil famílias com renda de até R$ 1,6 mil. “Cada família contemplada por este programa pagará uma prestação a partir de R$ 25 para uma casa com valor de R$ 70 mil, ou seja, é um programa totalmente inclusivo. As pessoas com restrição cadastral também serão contempladas”, informa Olair Ribeiro Filho, gerente regional da construção Civil da Caixa Econômica Federal. “A pessoa praticamente ganha a casa. Quem vai pagar o máximo de parcela, que é R$ 80, vai pagar R$ 9,5 mil de uma casa que vale R$ 70 mil. Então, obrigado a Caixa por este presente a Botucatu e que Deus nos ajude a cumprir essa missão”, completou o secretário municipal da Habitação, José Carlos Broto. Meta de 3 mil casas - Em discurso, no dia do evento da assinatura do contrato do Residencial Caimã, o prefeito de Botucatu João Cury Neto agradeceu a participação e comprometimento da Pacaembu, Caixa Econômica Federal, Câmara Municipal e demais parceiros na aprovação e desenvolvimento dos projetos habitacionais no Município. Na oportunidade, o Chefe do Executivo Municipal ratificou o compromisso do Poder Público construir 3 mil novas moradias até 2016. “O grande sonho do brasileiro é a casa própria, então temos que trabalhar para isso. Queremos ser o governo que mais construiu unidades habitacionais na história de em Botucatu. Mas cada governo tem que se desdobrar para fazer o máximo possível para que o déficit não aumente. Além disso, é dinheiro sendo injetado no Município e geração de emprego, um ciclo virtuoso com a construção dessas casas. Então isso não é uma assinatura de um mero convênio. É a assinatura da cidadania, da inclusão, da dignidade, da esperança das pessoas por dias melhores. A casa é mais do que um bem mensurável financeiramente. Ela é antes de tudo a proteção da família”, enfatizou o prefeito. Investimentos na habitação - O Residencial Caimã é o segundo empreendimento do programa “Minha Casa,Minha Vida”, destinado a famílias com renda na Faixa I, a ser construído em Botucatu. No Município já foram entregues 1.435 moradias, sendo 407 unidades para a Faixa I (Residencial Santa Maria) e 1.028 para as Faixas II e III (Residencial Flora Rica e Residencial Maria Luíza). Ainda em parceria com a Pacaembu, serão construídas em Botucatu 330 casas no Residencial Jardim do Bosque, empreendimento localizado entre os residenciais Santa Maria e Maria Luíza, às margens da rodovia Gastão Dal Farra. Encontram-se ainda em fase de produção mais 1.320 unidades nas Faixas II e III do Minha Casa, Minha Vida, totalizando investimentos da ordem de R$ 131 milhões.
