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DEZ
04
04 DEZ 2012
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E TRABALHO
163 visualizações
Pesquisa coloca Botucatu entre as 60 melhores cidades brasileiras para se viver
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O município de Botucatu é a 52ª melhor cidade do Brasil para se viver. É o que revela a quinta edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, baseada em dados de 2010. Com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM foi criado para acompanhar a evolução socioeconômica dos 5.565 municípios brasileiros. O levantamento considera três áreas de desenvolvimento - Emprego & Renda, Educação e Saúde - e utiliza-se de estatísticas oficiais divulgadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Na comparação com a pesquisa anterior, que levou em conta dados de 2009, Botucatu avançou 45 posições, saltando do 97º para o 52º lugar no Brasil. Entre os 645 municípios paulistas, a cidade também ganhou posições importantes, passando da 64ª para a 42ª posição. A média brasileira do IFDM atingiu 0,7899 pontos em 2010, um crescimento de 3,9% em relação a 2009, mantendo-se na faixa de classificação de desenvolvimento moderado.

O índice de Botucatu saltou de 0,8383 no último levantamento para 0,8779, acima da média nacional. O município figura no seleto grupo de apenas 328 localidades brasileiras consideradas de alto desenvolvimento. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.

A principal contribuição para a média brasileira partiu da vertente Emprego & Renda. O indicador manteve-se na faixa moderada, mas aumentou 8,6% em apenas um ano, passando de 0,7286 para 0,7914 pontos, como resultado da geração recorde de mais de dois milhões de empregos em 2010. Em Botucatu, o índice passou de 0,6969 pontos para 0,7662.

 

A categoria Educação manteve a tendência de evolução observada nos últimos anos e alcançou 0,7692 pontos, desenvolvimento moderado. A pontuação representou um avanço de 2,5% em comparação com o ano anterior, com crescimento em 81,5% dos municípios. Em particular, destacou-se a expansão no atendimento da educação infantil no Brasil, que em 2010 progrediu em mais de 80% das cidades. Em Botucatu, o índice passou de 0,8968 para 0,9376 com o município classificado na categoria alto desenvolvimento.

 

Na Saúde, o indicador no Brasil ficou praticamente estável, mas manteve-se em patamar de alto desenvolvimento, atingindo 0,8091 pontos: crescimento de 0,9% em 2010, quando 64,8% dos municípios avançaram nessa área de desenvolvimento. Nesse quesito, o índice de Botucatu também é superior a média nacional, tendo passado de 0,9233 em 2009 para 0,9286 em 2010. Entre as variáveis de saúde básica acompanhadas pelo estudo, o destaque de 2010 ficou para o aumento do número de gestantes com sete ou mais consultas pré-natal, o que ocorreu em quase 70% do país.

Levantamento - O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual que acompanha os municípios do Brasil, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. É similar ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), realizado periodicamente pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Prefeito comemora números da Firjan mas diz que é possível avançar mais

Como o senhor avalia os números de Botucatu no índice Firjan que coloca Botucatu como a 52ª melhor cidade do Brasil e a 42ª do estado?

JOÃO CURY:
Como muita alegria porque isso mostra aquilo que é sentimento das pessoas. Agora temos um indicador que traz para nós um elemento objetivo, onde é possível perceber que todo o trabalho desenvolvido por várias mãos, pelas forças vivas da cidade, tem dado resultado. Nós assumimos a prefeitura em 2009 com uma condição e hoje, após quatro anos de uma gestão integrada com todas as forças da sociedade, com os sindicatos, os movimentos populares, as igrejas, conseguimos avançar. E é muito difícil medir o resultado disso e saber se melhoraram as condições de vida da população. Depois de quatro anos, ver que Botucatu saiu da posição 97 para a posição 52 no Brasil entre as melhores cidades para se viver, isso é um diferencial. Até outro dia a gente estava entre as cem. Esse é um grande avanço inclusive institucional porque as políticas públicas foram institucionalizadas no município. O que alicerça esses indicadores são saúde, educação, geração de oportunidades através de emprego e renda. Nessas áreas a cidade avançou muito. Hoje temos a certeza de que estamos no caminho certo. O êxito é poder comemorar esses índices que nos colocam entre as melhores cidades no estado e no país. E vejo que ainda há muito a ser feito. Temos ainda muitos desafios a serem enfrentados e nos próximos quatro anos vamos trabalhar para superá-los e melhorar ainda mais nossa posição nesse ranking.

Esse ranking leva em conta números levantados em 2010 e divulgados agora em 2012. Pelo trabalho realizado ao longo de seu primeiro mandato e o momento próspero vivido pela cidade, a tendência é que na próxima avaliação a situação de Botucatu seja ainda melhor?

JOÃO CURY:
Sem dúvida nenhuma. Nós temos que trabalhar com essas avaliações. O poder público não pode ter medo de ser avaliado e temos que trabalhar com metas e indicadores para, no momento das avaliações, ver o resultado aparecer. Por exemplo, de dois em dois anos a gente trabalha com o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que inclusive é um dos pilares dessa avaliação da Firjan. Nosso IDEB tem melhorado, mas ainda temos dificuldades em alguns pontos como a evasão escolar. Na área da saúde também avançamos muito, mas temos dificuldades por exemplo na saúde bucal, onde temos indicadores que ainda podem melhorar muito. Vamos trabalhar com metas para que possamos chegar na próxima avaliação em uma posição ainda melhor.

A pesquisa mostra que os indicadores de saúde e educação, em Botucatu, são de alto desenvolvimento e que no tocante a emprego e renda, apesar de ter havido uma melhora significativa, o desenvolvimento ainda é moderado. É nessa área que se concentram os esforços do poder público para que os avanços aconteçam de forma mais vigorosa?

JOÃO CURY: Sim. Durante as eleições, sempre que alguém me perguntava qual seria a prioridade de nosso próximo mandato eu dizia que era a geração de empregos. Batemos exaustivamente na tecla de que essa deve ser a prioridade número um, avançando na geração de emprego e renda, de oportunidades, avançando na formalização das atividades de comércio e serviços. Ainda há um trabalho enorme a ser feito nessa área, trazendo as pessoas que trabalham no mercado informal para uma condição melhor. Isso vai melhorar através da política que estamos adotando de valorizar o microempreendedor individual. Também estamos trazendo novas empresas para Botucatu. Até o meio do ano devemos anunciar mais três ou quatro novas indústrias que se instalarão na cidade. E temos um trabalho permanente de qualificação de mão de obra que também é importante nessa área. A Prefeitura cria condições para abertura de novas frentes de trabalho, qualifica a mão de obra e você pode ter certeza que nossos índices vão melhorar. Na última avaliação ainda não existia a UNIT (Universidade do Trabalhador). A gente ainda não havia fechado contratos com algumas empresas que vão se instalar aqui e construir novas plantas industriais em Botucatu. Eu acredito que na próxima avaliação teremos números ainda melhores do que esse, principalmente na área de emprego e renda onde ainda podemos crescer muito.

E nas áreas de saúde e educação?

JOÃO CURY:
Nessas áreas a gente percebe que os avanços foram sensíveis e que Botucatu hoje se coloca em uma posição privilegiada. Mas isso não significa que nós não temos problemas. Significa que a gente enfrenta os problemas. Na área da saúde, por exemplo, não tínhamos acertado ainda a situação do Hospital Sorocabana. Não havia o Hospital Estadual que será inaugurado no próximo ano. Temos agora em licitação o AME e o Centro Lucy Montoro. Temos também os novos postos de saúde que foram inaugurados. Hoje nossa condição é muito diferente da encontrado quando da última avaliação da Firjan. Provavelmente essas conquistas vão se refletir nos próximos números.

Então os números da Firjan servem de estímulo para que Botucatu possa continuar trabalhando para melhorar a condição de vida de sua população e ao mesmo tempo demonstra que é preciso continuar investindo em áreas como educação, emprego e saúde nos próximos anos?

JOÃO CURY:
Esses são pilares de uma administração. Não se faz uma cidade melhor se a gente não der condições de acesso à saúde e educação de qualidade à população. Temos trabalhado muito na educação infantil. Eu acredito que é preciso investir na base porque depois não adianta você ficar correndo atrás do prejuízo. A defasagem de aprendizado muitas vezes é tanta que o garoto com treze, quatorze anos já não tem condições de acompanhar porque não teve base. É papel da prefeitura, principalmente a educação infantil e o fundamental I. E a prefeitura tem investido muito nisso porque é a hora onde você dá a base. Esse resultado será colhido a médio e longo prazo, transformando gerações. Esse resultado não se acompanha no exercício de um mandato. Há um compromisso nosso no sentido de mexer bastante na educação básica. E o mesmo se aplica a atenção básica de saúde. Ampliamos o número de equipes de Saúde da Família, ampliamos a rede de postos de saúde apostando que é melhor prevenir do que remediar. Esse é um trabalho que tem sido feito de maneira firme pela prefeitura e que traz um resultado como esse que estamos vendo. Ainda temos muito a fazer, mas podemos tirar um dia para comemorar porque Botucatu está entre as cinqüenta melhores cidades do estado e é a 52ª do país, melhorando mais de quarenta posições em relação ao levantamento anterior. Hoje figuramos ao lado de cidades importantes, pólos de desenvolvimento no país. E não perdemos nada em relação à qualidade de vida. Isso é motivo de comemoração de toda a sociedade, de todos os botucatuenses.

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