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JUN
20
20 JUN 2011
SAÚDE
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Em um único dia, mais da metade das crianças de Botucatu é imunizada contra a pólio e sarampo
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Equipes da Secretaria Municipal de saúde de Botucatu realizaram no último sábado [18] uma grande ação de início da primeira etapa de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e da tríplice viral [sarampo, caxumba e rubéola] 2011.

De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuve) de Botucatu foram vacinadas, na oportunidade, 6.531 crianças menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) contra a poliomielite, ou seja, 78,78% do total estimado de 8.290 crianças. No caso do sarampo, caxumba e rubéola foram imunizadas, em um único dia, 6.645 crianças, que representa 67,65% do grupo de 9.909 crianças com mais de um ano e menos de sete anos (seis anos, 11 meses e 29 dias).

Para Maíra Rodrigues Baldin Dal Pogeto, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Botucatu, a mobilização criada no primeiro dia da campanha foi fundamental para que mais da metade das crianças envolvidas fosse imunizada contra essas doenças. “Os números superaram nossa expectativa. As Unidades Básicas de Saúde e os postos volantes ficaram cheios, o que significa que nosso trabalho de divulgação surtiu efeito junto à população que está cada vez melhor informada sobre os cuidados com a saúde na fase infantil”, comenta.

Campanha continua até julho - Esta primeira fase das duas campanhas transcorrerá até 22 de julho. Todas as unidades de saúde do Município, durante os dias úteis das semanas continuará a receber, sempre das 8 até às 17 horas, aquelas crianças que deixaram de ser vacinadas no último dia 18. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é imunizar, no mínimo, 95% dos grupos de crianças das faixas etárias abrangidas por ambas as campanhas. O Ministério da Saúde garante que as vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas.

O secretário municipal de Saúde, Antonio Luiz Caldas Júnior, reforça que essas campanhas são fundamentais para manter erradicada a poliomielite e evitar a disseminação do sarampo. “Tanto a paralisia infantil quanto o sarampo são doenças graves que podem deixar sequelas e provocar mortes. Essas ações, que contam com a mobilização de todo o sistema de saúde do País, são necessárias para neutralizar a transmissão delas. Por isso, todas nossas unidades básicas de saúde continuarão preparadas para atender a população até o dia 22 do próximo mês. Vale a pena lembrar que todas as crianças com mais de um e menos de sete anos devem ser levadas aos postos de vacinação para receber uma nova dose da tríplice viral, mesmo aquelas que já receberam esta vacina ou tiveram sarampo, rubéola ou caxumba anteriormente”, reforça.

Sobre a poliomielite - A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida pelo polivírus e a infecção se dá principalmente por via oral.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o País recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

Sobre o sarampo - O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

Em 2011, até maio, de acordo com o Ministério da Saúde, haviam sido confirmados  pelo menos dez casos de sarampo no Brasil, nos estados do Rio de Janeiro (3), Rio Grande do Sul (3), São Paulo (1), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1) e no Distrito Federal (1). Todos esses casos foram de pessoas não vacinadas, que viajaram ao exterior ou que tiveram contato com viajantes portadores da doença.

O genótipo do vírus é o D-4, o mesmo que circula na França. Em todos os casos, foi realizada vacinação de bloqueio, entre as pessoas que tiveram contato com os doentes. A ação deste ano foi antecipada devido a um surto de sarampo na Europa, que desde o início do ano já tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo 5 mil somente na França.

Serviço

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