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JUL
14
14 JUL 2009
CULTURA
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Saudade: 39 anos sem Raul Torres
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Filho de imigrantes espanhóis, Raul Montes Torres nasceu em Botucatu no dia 11 de julho de 1906 e nesta mesma cidade passou a se dedicar à música, cantando música caipira em festas, mas foi em São Paulo na década de 1920 onde decidiu dedicar-se definitivamente à vida artística. Passou a trabalhar na Rádio Educadora de São Paulo e escrever músicas em ritmo de samba e embolada, participando do grupo Turunas Paulistas.



No ano de 1937, formou dupla com Antenor Serra [Serrinha], seu sobrinho e passou a se dedicar a escrever e cantar músicas caipiras, lançando discos. No ano de 1940, escreveu a clássica Saudades de Matão ['Neste mundo eu choro a dor, por uma paixão sem fim, ninguém conhece a razão por que eu choro no mundo, assim...']. Compôs mais de 100 canções, entre as quais a Moda da Mula Preta ['Eu tenho uma mula preta com sete palmo de altura...'].



Em 1945, começou a compôr com João Batista Filho, mais conhecido como João Pacífico e, desta parceria, resultaram as canções Pingo d'Água ['Eu fiz promessa pra que Deus mandasse chuva pra crescer a minha roça e vingar a criação...'], Colcha de Retalhos ['Aquela colcha de retalhos que tu fizeste, juntando pedaço em pedaço foi costurada...'], Mourão da Porteira ['Lá no mourão esquerdo da porteira, onde encontrei vancê pra despedi...'], Cabocla Teresa ['Há tempos fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar, pois era ali nosso ninho, bem longe desse lugar...']. A partir de 1960, passou a se dedicar à apresentação de programas de rádio, especialmente pela Rádio Record de São Paulo. Faleceu um dia depois de seu aniversário de 64 anos, em 1970, logo após a gravação do disco “O maior patrimônio da música sertaneja”.



Casou-se com Adelina Aurora Barreira, no ano de 1955, com 50 anos. Sua mulher era funcionária pública. Eles permaneceram casados até o dia de sua morte, portanto ficaram casados por 15 anos.



Em Botucatu é comemorada a Semana Raul Torres e Serrinha. Em 2009, entre os dias 26 e 28 de junho artistas locais apresentam clássicos do cancioneiro dos homenageados. Além disso, o historiador Paulo Pizzigatti falou sobre o samba paulista e a influência de Raul Torres nesse estilo, e um documentário produzido em nossa cidade entitulado “Toca Raul” foi passado para o público presente.

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