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OUT
14
14 OUT 2014
GOVERNO
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Em Brasília, prefeito João Cury discute modernização do aeroporto com ministro-chefe da Aviação Civil
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Até o final deste ano, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) deverá anunciar o conjunto de melhorias e o volume de investimentos para a modernização e ampliação do aeroporto municipal “Tancredo Neves”, em Botucatu.
 
Na manhã desta terça-feira (14), o prefeito João Cury esteve em Brasília, para tratar do assunto em audiência com o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco. Também participaram do encontro, o deputado estadual eleito, Fernando Cury; o secretário municipal de Governo, Caco Colenci e o secretário municipal de Desenvolvimento, Edison Baptistão.
 
Botucatu foi incluído na lista de 19 municípios paulistas a serem beneficiados com recursos provenientes do Programa de Investimento em Logística (PIL), que prevê a aplicação de R$ 7,3 bilhões para o fortalecimento e reestruturação da rede de aviação regional brasileira, com expansão da oferta de transporte aéreo e melhorias na qualidade da infraestrutura e dos serviços aeroportuários, por meio de concessões administrativas.
 
O governo municipal tem sido ágil para atender todas as exigências do programa e manter Botucatu na lista dos municípios prioritários para receber os investimentos. O estudo de viabilidade técnica foi o primeiro passo efetivo rumo às melhorias. Através dele foram identificadas as intervenções necessárias e o reaparelhamento necessário para modernização do aeroporto. 
 
As próximas etapas consistem na elaboração de estudos preliminares, estudos ambientais e do anteprojeto que vai garantir os subsídios à empresa de engenharia contratada pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que realizará as mudanças. 
 
“Saímos bastante animados do encontro com o ministro Moreira Franco. Ainda haverá mais uma reunião entre representantes da União e da Prefeitura para fecharmos o projeto e o tamanho do investimento. Também será preciso definir se haverá necessidade de desapropriações. Caso isso ocorra, o município é que deverá assumir esse custo que não é coberto pelo Programa do Governo Federal. 
 
“Em um país como o nosso, que tem dimensões continentais, é necessário investir nos aeroportos que ficam fora das capitais. Só assim o brasileiro terá acesso fácil ao transporte aéreo. Além disso, é nossa preocupação que os passageiros sejam tratados como clientes, com atendimento de qualidade, conforto e segurança: temos que oferece ao país aeroportos compatíveis ao século 21”, defende Moreira Franco.
 
No estado de São Paulo serão beneficiados aeroportos em Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru e Arealva, Botucatu, Fernandópolis, Franca, Guaratinguetá, Guarujá, Marília, Ourinhos, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.
 
Dos 270 aeroportos regionais contemplados no programa de desenvolvimento do Governo Federal, 240 já possuem o estudo de viabilidade técnica analisado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
 
“Estamos na fase de construção do alicerce do programa e já recebemos e analisamos 240 estudos de viabilidade técnica”, anunciou Ramalho. “Agora poderemos definir os investimentos propriamente ditos e colocar as obras na rua”, completou.
 
Segundo ele, neste segundo semestre e ao longo de 2015 haverá um volume de investimento muito grande em aviação regional, e no prazo máximo de três anos acontecerá uma transformação efetiva na estrutura aeroportuária regional, com aumento expressivo da oferta de voos. As intervenções são de extrema necessidade para atender o crescimento da aviação civil no Brasil, que tem registrado aumento anual médio de 11%. 
 
Desenvolvimento
Além da localização privilegiada e da boa estrutura do aeroporto Tancredo Neves, Botucatu saiu na frente das demais cidades por ter sido a primeira a apresentar um Plano Diretor de Desenvolvimento Aeroportuário que prevê ações de curto, médio e longo prazo que vão ao encontro do plano de fortalecimento e ampliação da malha de aeroportos regionais. As medidas permitirão aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular, além de aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
 
“Foi elaborado um plano de ação que prevê investimentos estratégicos para o aeroporto, com ações de curto, médio e longo prazo. O projeto contempla ampliação da pista (largura e extensão), terminal de passageiros, construção de posto de abastecimento de aeronaves, entre outros itens. Temos inclusive, dentro do projeto, a construção de um distrito industrial voltado para o desenvolvimento aeroportuário. Estamos aguardando a liberação dos recursos para que o aeroporto seja transformado em um marco referencial para o desenvolvimento da cidade”, coloca o secretário municipal de Governo, Carlos Eduardo Colenci.
 
O estudo realizado revela que a aviação geral e executiva pode constituir ferramenta importante de incremento de negócios para os setores produtivos do município, além de apresentar potencial de geração de empregos e riqueza. Diferentemente da maior parte dos aeródromos públicos brasileiros, o aeroporto de Botucatu possui uma configuração geográfica amplamente favorável ao seu desenvolvimento, com poucos obstáculos à ampliação de sua capacidade.
 
“Com o crescimento da cidade e considerando sua localização no Estado de São Paulo, a aviação comercial regional pode vir a se tornar viável economicamente, em particular no caso de concretização de projetos de incentivo à aviação regional do Governo Federal”, diz o levantamento. 
 
Além disso, a ausência de terminais de carga aérea em operação na região, combinado com o potencial de desenvolvimento industrial da cidade e os planos da Prefeitura em fazer de Botucatu um polo de desenvolvimento tecnológico, a utilização do aeroporto para o transporte aéreo de carga e valores pode se transformar em importante diferencial para criação de um rico ambiente de negócios.
 
Futuro
No horizonte de longo prazo, a Prefeitura pretende elevar o aeroporto de Botucatu do nível 2 (atual) para nível 4, modernizando e ampliando sua estrutura e tornando-o capaz de receber voos regulares. Com o pensamento em transformar o aeroporto em um novo vetor de desenvolvimento para a região é que o prefeito João Cury decidiu pleitear sua municipalização ao Governo do Estado. O processo foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro de 2012. O trâmite foi concluído em 2013 passando a gestão do aeroporto para o município. 
 
De acordo com o prefeito, o custeio atual para manutenção do aeroporto é ínfimo perto do que ele poderá representar de desenvolvimento para Botucatu e região. A intenção segundo ele é utilizar boa parte dos cerca de 400 mil metros quadrados de entorno do aeroporto para explorar a vocação da Cidade na indústria de serviços aeronáuticos.
 
“Hoje os hangares dos aeroportos brasileiros estão saturados. Nossa ideia é abrigar junto ao aeroporto novas indústrias que possam prestar serviços ligados ao setor aeronáutico, principalmente na parte de manutenção de aviões. Isso estimulará a geração de emprego e a arrecadação. Também não podemos excluir, futuramente, a abertura de voos comerciais. Afinal, Botucatu está a 28 minutos em linha reta de São Paulo. Trata-se de um grande desafio, mas estamos fazendo a lição de casa. Realizamos um amplo estudo e estamos pré-selecionados dentro do plano de investimentos do Governo Federal. Futuramente, teremos que avançar no modelo de gestão”, ressalta.
 

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