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SET
03
03 SET 2012
HABITAÇÃO
338 visualizações
Em Botucatu, mais 287 famílias com moradias; nasce o Maria Luiza
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Pelo telefone, a boa notícia: “Amor, as chaves estão comigo”. Na camiseta, a mensagem de esperança: “You can be better” (você pode ser melhor). Nunca sorrisos e lágrimas estiveram tão presentes na via de Antonio Carlos de Jesus Santos, 32 anos. Há poucos meses, passava as noites na solidão da cadeia por um infortúnio de ter dado carona a um conhecido que havia praticado um roubo. Agora, o teto sobre sua cabeça será outro.

No último sábado (1º), ele recebeu as chaves de sua casa própria, no Residencial Maria Luíza, construído às margens da Rodovia Gastão Dal Farra, região Sul de Botucatu. A ação é uma parceria da Prefeitura, Caixa Econômica Federal e Pacaembu Construtora.

Neste primeiro módulo foram entregues 287 unidades habitacionais, e até o final deste ano será a vez de outras 529 que estão em estágio avançado de construção. O empreendimento é voltado para famílias com renda de três a seis salários mínimos.

Cada unidade tem 42,75 m² e conta com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço em lote de área mínima de 200 m². O banheiro possui azulejo até o teto, cozinha com azulejo na parede da pia e há pisos cerâmicos em todos os ambientes, além de laje.

O conjunto integra a política habitacional do Município voltada à construção de novas moradias. As unidades se enquadram no programa “Minha Casa, Minha Vida” que utiliza recursos oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Os imóveis estão sendo entregues registrados, com a averbação da construção e infraestrutura completa com rede de água potável, esgoto sanitário, águas pluviais, energia elétrica, pavimentação, acessibilidade e paisagismo.

Uma nova vida

Rosane Garcia dos Santos, supervisora de vendas, está ansiosa pela mudança. “É mais independência e privacidade para mim e meu filho. A localização é ótima. Daqui até o Centro onde trabalho é aproximadamente dez minutos de moto. A Prefeitura está de parabéns por esses investimentos que estão sendo feitos na habitação”, afirma.

Mas boa parte dos contemplados no Maria Luiza está mesmo procurando uma melhor condição para iniciar uma vida ao lado de quem ama. É o caso de Alexander Eduardo Cobra, industriário, que mora na casa dos sogros e tem uma filha de dois anos ao lado de Glazielle Ramos Lúcio. “Agora iniciamos um projeto de vida, de forma mais estruturada para a nossa filha. Além disso, vamos morar perto da Fatec [Faculdade de Tecnologia], onde eu faço o curso de Informática”, diz.

Michele Godoy, auxiliar de enfermagem, casará ano que vem com o noivo Luiz Alberto. Só faltava a casa. “É um desafio e uma responsabilidade ao mesmo tempo. Estamos planejando primeiro fazer a garagem e depois aumentar a casa com o tempo”, conta.

Já Marcos e Janaina Zambrini, contador e auxiliar de enfermagem respectivamente, irão comemorar no próximo dia 15 de setembro, 11 anos de casados. Apesar desse tempo e com dois filhos, ainda moravam no fundo da casa dos pais de Janaína. “Vamos sair de um lugar com três cômodos para outro bem maior, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Outra coisa boa é que estaremos perto do novo Hospital que está sendo construído aqui ao lado da Fatec. É uma comodidade a mais”, garante a esposa.

Com as chaves na mão e o filho no colo, Antonio Carlos [do início do texto] não continha a emoção. “Foi muita humilhação, mas o gostoso é dar a volta por cima e fazer o bem, com apoio de quem gosta de verdade da gente”, conclui.

Investindo em habitação

Na cerimônia de entrega das chaves, Olair Ribeiro Filho, gerente regional da Caixa Econômica Federal enalteceu o esforço de todos os agentes que participaram da viabilização do Maria Luiza, mas adiantou que muito mais será feito em habitação no Município. “Desde 2009, levando em consideração os projetos em análise, contratados e os que já foram entregues, contabilizamos um total de cinco mil novas unidades habitacionais em Botucatu. Um dos projetos que está em processo de aprovação é de mais 496 casas no Distrito de Rubião Júnior [Residencial Caimã]”, comenta.

No caso do Residencial Maria Luíza, os proprietários podem ter um subsídio de até R$ 17 mil no financiamento do imóvel, dependendo da renda de cada mutuário. O valor das unidades é de R$ 68 mil e as prestações são limitadas a 30% da renda familiar bruta. O prazo de financiamento é de até 360 meses.

Edson Bertani, secretário municipal de Habitação, elogiou o padrão de qualidade das casas, e toda a infraestrutura oferecida ao bairro, mas adianta que isso tudo é fruto de muito planejamento , articulação e investimento do Poder Público. “Hoje podemos afirmar que temos uma política pública voltada à habitação. O cadastramento habitacional foi um sucesso e não paramos de prospectar novas áreas para atender, por meio de projetos, as pessoas que ainda não têm moradia própria. Tudo está sendo pensado de forma organizada, inclusive a preferência por casas ao invés de apartamentos uma vez que as casas podem ser ampliadas por seus proprietários. É um orgulho para nós da Administração Pública poder fazer parte do nascimento de mais um bairro em Botucatu”, afirma.

Com as 407 casas do Santa Maria, 211 no Flora Rica e mais 816 no Maria Luiza, a atual gestão da Prefeitura de Botucatu entregará 1.434 até o final de 2012 em parceria com o Governo Federal. Além do Residencial Caimã, com 496 casas, Rubião Júnior terá outras 71 residências via CDHU [Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano], que já se encontram em licitação para construção.

Horário de ônibus no Maria Luíza

A Secretaria Municipal de Transporte [Semutran] informa que a partir desta terça-feira (4) o Residencial Maria Luíza passa a contar com transporte público [linha Santa Maria/Centro]. A previsão é que o ônibus passe no bairro a cada hora, com início às 7 horas. Mais informações pelo telefone 156.

 

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