Nas duas primeiras semanas deste mês de outubro, a Vigilância Ambiental em Saúde [VAS] realizou o Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti. O resultado obtido foi de que a cada cem imóveis visitados, 0.87 possuía larvas do mosquito da dengue. O índice está dentro do satisfatório preconizado pela Organização Mundial de Saúde [OMS], que é 1.0.
O levantamento deste ano apresenta queda em relação ao mesmo período de 2009, quando os agentes da VAS identificaram 1,23 larvas do mosquito a cada cem imóveis visitados.
Os indicadores produzidos por este trabalho, que antecede o período de maior incidência de casos de dengue, são utilizados como importante instrumento para a identificação de áreas de risco para ocorrência de dengue e melhor direcionamento das ações de controle.
Esta atividade, expressa através de números, mostra o comportamento da população quanto aos cuidados dispensados aos recipientes existentes nas residências e que apresentam risco de se tornarem criadouros de mosquito.
Nos 2.169 imóveis visitados, os agentes de saúde pública perceberam que muitos recipientes não recebem os devidos cuidados dos moradores. O setor Leste da Cidade, por exemplo, foi a área que apresentou maior densidade larvária. “Com a chegada das chuvas, objetos como pratos de plantas e materiais inservíveis, latas, potes e plásticos em geral, podem se tornar criadouros do mosquito”, informa a coordenadora da VAS, Gabriella Gonzalez.
A partir do levantamento obtido, a VAS planejará as atividades educativas e de controle vetorial a serem desenvolvidas no Município. Tal departamento da Secretaria Municipal de Saúde orienta a população botucatuense a continuar atenta, não deixando recipientes que possam acumular água parada e limpa, onde o mosquito transmissor da dengue se prolifera. “Os recipientes dos animais também devem ser lavados e escovados duas vezes por semana. Latas, potes e plásticos sem uso devem ser ensacados e encaminhados à reciclagem”, complementa a coordenadora.
A quaisquer sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares, a pessoa deve procurar atendimento médico, evitando, assim, a automedicação.
Serviço
Vigilância Ambiental em Saúde
Telefones: 3811-1103 ou 150