A Vigilância Ambiental em Saúde [VAS] realiza até a próxima segunda-feira [7] um trabalho para identificar as áreas em Botucatu que ainda permanecem infestadas com o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Como parte do trabalho, estão sendo distribuídas 185 ovitrampas na área urbana do Município.
Ovitrampas são armadilhas artificiais adaptadas em vasos pretos de plantas com uma palheta de madeira imersa em água, onde permite identificar a oviposição [postura de ovos] da fêmea do mosquito transmissor. Durante o último trabalho, realizado em fevereiro, foi identificada a ampla distribuição do mosquito transmissor da dengue na Cidade, pois 65% das armadilhas apresentaram ovos da fêmea do Aedes aegypti.
Com o objetivo de intensificar o trabalho de combate ao mosquito transmissor nas áreas infestadas, em março foram contratados, em caráter emergencial, 20 agentes de saúde pública. Esta atividade foi denominada de “arrastão”. Foram visitados imóveis das áreas que apresentaram a presença do Aedes aegypti, eliminando os possíveis criadouros, coletando amostras de larvas para identificação e orientando os moradores sobre controle e prevenção da dengue.
Saldo dos trabalhos - Até o dia 25 de maio de 2010, foram trabalhados 31.312 imóveis, sendo que 501 possuíam recipientes com larvas do mosquito transmissor da dengue. Ou seja, a cada cem imóveis visitados 1,6 possuía recipientes com larvas do Aedes. Em 2010, a VAS já registrou 69 notificações de casos suspeitos de dengue, sendo 17 importados, seis autóctones [infectados dentro do próprio Município] e 43 casos descartados.
De acordo com o supervisor de Vigilância Ambiental em Saúde, Valdinei Moraes Campanucci da Silva, a população precisa ficar atenta. “A VAS orienta a população a não deixar recipientes que possam acumular água parada e limpa. E a quaisquer sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores musculares, procurar orientação médica, evitando a automedicação”, diz.
Serviço - O telefone da Vigilância Ambiental em Saúde é o 150.