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MAI
24
24 MAI 2010
SAÚDE
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Convênio com hospital ajuda a melhorar os indicadores na cidade de Botucatu
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Na cidade de Botucatu [a 100 quilômetros de Bauru], dos 1.729 nascimentos registrados em 2008, 50,8% foram de parto normal. Embora ultrapasse os 50% e figure entre os melhores índices da região, o número ainda tem que ser melhorado, na opinião do médico, secretário municipal de Saúde e professor da Unesp, Antônio Luiz Caldas Júnior.



“A situação já foi pior e vem melhorando progressivamente, deveria ser melhor ainda.”



A opinião do médico se baseia em comparações com países europeus onde o parto normal ocupa posição inversa a brasileira. “De 70 a 80% das gestantes europeias optam pelo parto normal. Elas conhecem os benefícios para ela e para a criança.”



Segundo o médico, a cesária é uma avanço da ciência tem que ser usada, mas com indicações precisas. “Não é uma brincadeira. Não é para ser usada aleatoriamente para satisfazer um desejo. Eu quero que meu filho nasça no dia de Nossa Senhora de Fátima ou no mesmo dia do meu casamento. Tem gente que marca a cesária desse jeito. Ou, o médico quer fazer um cruzeiro então faz o parto na quinta-feira e não no domingo.”



A primeira cesariana é indutora da segunda, alerta o secretário. “Se na primeira foi uma conveniência social, na segunda não vai fazer parto normal porque não se faz parto normal em cima de cesariana, não é legal. Até quatro cesárias é possível, mais do que isso complica, porque fica uma cicatriz no útero e isso pode causar algum tipo de complicação.



Como médico e professor, ele admite que o parto cesariana é mais prático e rápido para o profissional, mas ele enfatiza que o parto normal envolve uma fisiologia que beneficia a mãe e o bebê, facilita o aleitamento materno que é preconizada como uma das coisas mais importantes para a saúde da criança. “A criança deve mamar nas primeiras horas após parto, aliás ela deve retirada da mãe e se possível colocada, como faz os animais, na mama. O bebê começa a chupar o peito da mãe e como ela está sangrando contrai o útero. Uma coisa é casada com a outra. A natureza é sábia. No parto cesariana, muitas vezes a mãe não tem leite, porque o processo não foi cumprido.”



Como Botucatu reverteu a situação - Há 15 anos, a Unesp/Botucatu fez um convênio com o Hospital Sorocabano, onde é desenvolvido um programa de assistência ao parto pelo Sistema Único de Saúde [SUS]. Através dele, o hospital atende os casos de menor complexidade e convence as gestantes a optarem pelo parto normal, segundo o secretário municipal da Saúde de Botucatu, Antônio Luiz Caldas Júnior.. O que está puxando esse indicador, pois Botucatu registrou 1.729 nascimentos em 2008 e desse total 50,8% foram normais, na opinião do secretário, é o convênio. “No hospital Sorocabano a taxa de cesária é bastante reduzida. Há incentivo por parte dos profissionais. O parto normal, embora algumas mulheres tenham medo, é melhor para a mulher e para a criança.”



Para o médico, o parto normal ocorre normalmente no momento oportuno e é fisiológico. “Quando começa o trabalho de parto o organismo da mulher vai se preparando para a hora do parto. Já no início do trabalho de parto uma série de substâncias vão para a corrente sanguínea materna. São hormônios e outras substâncias, corticóide que a mãe passa para a criança e ela nasce mais preparada.”



No início do trabalho de parto, o hormônio ocitosina é jogado na corrente sanguinea e estimula a produção de leite. “Quando a mulher fica horas aguardando o nascimento, o organismo vai jogando ocitosina, o útero vai contraindo, a mama produzindo leite é um processo fisiológico. Porém quando a criança está quietinha e o médico abre a barriga e a retira, todo esse processo não entra em execução. No parto cesária, a mãe, muitas vezes não tem leite. O organismo não está preparado para o parto. Essa criança não está preparada.”



Fonte: Rita de Cássia Cornélio - JC Net

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