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ABR
15
15 ABR 2010
EDUCAÇÃO
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Prefeitura lança classe para alfabetização de pessoas surdas
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A Prefeitura de Botucatu lançou no último dia 12, projeto de alfabetização para pessoas surdas e com alguma deficiência auditiva. As aulas, que estão compreendidas dentro da modalidade de Ensino Educação para Jovens e Adultos [EJA], ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 19 às 21h30, na Emef [Escola Municipal de Educação Fundamental] Dr. Cardoso de Almeida.



A formação de uma classe exclusiva para surdos e deficientes auditivos pôde ser concretizada pelo Poder Público Municipal após solicitação de uma comunidade de pessoas surdas de Botucatu, representada pela figura do casal Beatriz Aparecida Faggian de Campos Soares e Jairo de Campos Soares.



A classe, formada inicialmente por 18 alunos, terá prazo estimado de oito meses para concluir os estudos através da Linguagem Brasileira de Sinais [Libras]. As aulas serão ministradas pela professora Leila Pereira Sandes, pedagoga com habilitação em deficiência auditiva, que terá o auxílio do monitor José Augusto Dias Pereira.



Crescimento e cidadania

Com surdez grave desde a infância, Pereira, que hoje tem 23 anos, comunicou, através de Libras, que está ansioso em ajudar os alunos que têm a mesma deficiência que a dele. “Meu coração está cheio de alegria. Quero que eles comecem uma vida nova, como a minha”, valorizou o instrutor, que ainda este ano pretende prestar uma prova para se certificar como professor de Libras.



De acordo com Eli de Haro Petrechen, coordenadora de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, à medida que os alunos avançarem nos estudos, os mesmos serão encaminhados às séries compatíveis ao seu nível de conhecimento. “É um passo muito grande em relação à realização pessoal e exercício da cidadania destas pessoas”, salienta.



Marco Antonio Adelino [30] é um dos 18 alunos que sonha alto com a alfabetização através da Linguagem de Sinais. “As pessoas acham que os surdos são diferentes dos ouvintes, mas elas não entendem que também somos inteligentes, temos capacidade”, diz ele, que já trabalhou como mecânico de motos, mas espera, com os estudos, conseguir um emprego em alguma grande empresa de Botucatu.



Para o prefeito João Cury Neto, a primeira sala de alfabetização para surdos e deficientes auditivos de Botucatu é um compromisso com aquelas pessoas que se sentem excluídas pela sociedade. “É um momento de conquista e, no futuro, de várias etapas. Assim que capacitados, estes alunos terão o desafio para ingressar no mercado de trabalho. Isso dará a eles uma sensação de dever cumprido. Nosso governo tem um olhar especial às pessoas com algum tipo de deficiência. Cada ação da Prefeitura tem que ser pensada a favor da inclusão destas pessoas”, reforça.



Estatística - Dados do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia [IBGE] mostram que 14% da população brasileira sofre algum tipo de deficiência. Deste montante, cerca de 2% apresenta surdez ou algum tipo de deficiência auditiva.







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