A equipe de Vigilância Ambiental em Saúde e Depto. de Parasitologia da Unesp concluiram nesta sexta-feira, 04, o levantamento dos focos do mosquito aedes aegypti em Botucatu. O resultado mostrou que o inseto está presente em todas as regiões da cidade, indicando sinal de alerta.
De acordo com o supervisor de Vigilância Ambiental em Saúde, Valdinei da Silva, há risco da introdução do vírus da dengue no município, desencadeando a transmissão da doença. Já que o modo de contágio se dá quando o mosquito sadio pica uma pessoa doente, se contamina e transmite o vírus para outras pessoas.
Para chegar ao índice alarmante, os especialistas distribuíram durante um mês 180 ovitrampas na área urbana do município de Botucatu. Estes objetos são armadilhas artificiais adaptadas em vasos pretos de plantas com uma palheta de madeira imersa em água, onde permite identificar a oviposição [postura de ovos] da fêmea do mosquito Aedes.
Segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde, 88 ovitrampas apresentavam ovos do mosquito. O levantamento precoce irá possibilitar ação imediata diante da possível epidemia, mas a equipe da Vigilância Ambiental em Saúde também pede colaboração da população.
Seguem as recomendações:
-Não deixar materiais que possam acumular água parada e limpa [latas, potes, pratos de plantas etc.], fator primordial à proliferação do mosquito transmissor da dengue.
-Permitir o acesso dos agentes de saúde pública nos imóveis.
-Procurar atendimento médico diante de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor muscular, não realizando a automedicação.