Ir para o conteúdo

Prefeitura de Botucatu - SP e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Botucatu - SP
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Youtube
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
ABR
11
11 ABR 2016
161 visualizações
Prefeito decreta luto oficial de três dias pela morte do escritor Francisco Marins
enviar para um amigo
receba notícias

O prefeito João Cury Neto decretou luto oficial de três dias pela morte do escritor Francisco Martins, de 93 anos de idade, ocorrida no último domingo (10), em Botucatu. As bandeiras do município, hasteadas na entrada da cidade e defronte à sede da prefeitura, permanecem hasteadas a meio pau. 
 
“Hoje o dia amanheceu mais triste. Foi-se o grande escritor Francisco Marins. Deixa-nos um legado de amor à língua portuguesa, a cultura e ao povo brasileiro. Um homem à frente do seu tempo. Nossos sinceros sentimentos aos amigos, fãs e familiares, manifestou-se o prefeito ao tomar conhecimento da morte do escritor.
 
Marins nasceu em Pratânia, no dia 23 de novembro de 1922. Descendente de tropeiros, boiadeiros e pequenos plantadores de café passou a infância em contato com a vida rural, onde buscou inspiração para seus livros. 
 
Fez os estudos primários em Botucatu. Foi, por essa época, fundador e diretor de O Estudante, da Escola Normal Cardoso de Almeida. Concluídos os preparatórios, transferiu-se para capital, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, pela qual se formou em 1946. Dirigiu, então, a Revista Acadêmica Arcádia e presidiu a Academia de Letras desse Instituto Universitário. Sua vida literária teve início nos bancos ginasianos. Redator da Folha de Botucatu, aí principia uma série de CONTOS SERTANEJOS e assim os primeiros estudos críticos PITANGAS E GABIROBAS. Posteriormente, escreveu para o Malho, Dom Casmurro, Planalto, Folha da Manhã, entre outras publicações.
 
Ingressou na literatura pelos caminhos do livro infantil. Publicou, neste setor, dez livros para a infância e juventude, todos com milhares de exemplares difundidos por todo o país. Dois premiados pela Academia Brasileira de Letras e União Brasileira dos Escritores. Suas obras foram traduzidas em quinze idiomas, com centenas de edições que somam cinco milhões de exemplares. 
 
Suas obras destinadas à infância e juventude compreendem as séries TAQUARA- PÓCA e ROTEIRO DOS MARTÍRIOS. As crianças são introduzidas no mundo de TAQUARA- PÓCA pelos livros NAS TERRAS DO REI CAFE, OS SEGREDOS DE TAQUARA-PÓCA, O COLEIRA-PRETA, e GAFANHOTOS EM TAQUARA-PÓCA.
 
Segue-se depois, o ROTEIRO DOS MARÍTIMOS, série composta de três títulos que contam sobre o caminho para a lendária serra em que os símbolos de crucificação de Cristo estariam talhados em pedra: EXPEDIÇÃO AOS MARÍTIMOS, VOLTA À SERRA MISTERIOSA, ganhadora do prêmio Fábio Prado, da União Brasileira dos Escritores, e O BUGRE-DO-CHAPÉU-DE-ANTA. Tem ainda as seguintes obras, também para a juventude: VIAGEM AO MUNDO DESCONHECIDO, ALDEIA SAGRADA, e TERRITÓRIO DE BRAVOS. 
 
É o único escritor do país a figurar na famosa coleção Européia “Delphin”, que reúne os clássicos de literatura juvenil de todo o mundo. Foi editor das Edições Melhoramentos, membro da Comissão Estadual de Cultura de São Paulo e Presidente da Câmara Brasileira do Livro. Francisco Marins procurou atender também os leitores adultos com as obras: CLARÃO NA SERRA, obra premiada pela Câmara Municipal de São Paulo, em 1961, GROTÃO DO CAFÉ AMARELO e em 1968... E A PORTEIRA BATEU.  
 
Em Botucatu criou o Convivium – Espaço Cultural Francisco Marins e Tempo e Memória – Biblioteca e Arquivo que reúne 25 mil obras culturais e mais de 6 mil documentos sobre a região em que se passam as narrativas de algumas de suas principais obras. Em Pratânia, onde existe uma biblioteca com seu nome, desenvolveu o projeto cultural Taquara-Poca e Prata Antiga.
 
Foi membro titular da Academia Paulista de Letras, entidade que teve o privilégio de presidir em duas gestões e da qual era presidente emérito.
 

Seta
Versão do Sistema: 3.4.1 - 29/04/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia