Pranto. Festa. Luta. Lar.
Lançamento 02/10/2021.
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Para ouvir agora: https://soundcloud.com/fernando-parr/sets/forja-ep/s-w52XekmctHu
PRANTO, de ser pequeno perto da história, perto do necessário para mudar. Perto do tempo: passagem; vai, vem. De ver que as crises são plano em ação. Da morte que, agridoce, finaliza e recomeça. Da esperança enquanto verbo.
FESTA, dos movimentos opostos e complementares: o lento, gradual, pouco a pouco, e o rápido, súbito, de uma só vez. Do celebrar e insistir, se alimentar na força dos encontros – e desencontros. Do olhar a partir de um ponto e, com tantos outros pontos juntos, abranger a perspectiva conjunta, transformadora.
LUTA, de um dia após o outro, do desejo dos bons ventos, que geram movimento e arejam as ideias e sentires. Da ponte que somos entre chão e céu. Do cultivo que o tempo demanda. Das mãos, interface entre ser e estar. Do poder imenso que reside em cada pessoa.
LAR, dos lugares espaciais e subjetivos que habitamos, onde confortamos e acolhemos a nós mesmos. Das raízes, nutrição e sustento. Do lar partimos, ao lar chegamos, em lar estamos.
Quatro faixas, quatro lugares-formas de ser, estar, sentir e existir no mundo contemporâneo.
Gêneros musicais em diálogo e ação conjunta. EDM & Downtempo, Darkwave & Lo-Fi, House & Dubstep, Jazz & Rock, Cumbia & Groove, Ciranda & Olodum. Música enquanto expressão cultural síntese de diversidade. Habitando a interface da canção e do instrumental, a poesia abraça o som. Antropofagia como alimento criativo.
Forja, o EP, foi composto no início de 2020, num cenário de encarar a pandemia e pressentir o muito que ainda havia por vir. Foram composições que se apresentaram após o lançamento do álbum “Gerúndio”, em 2020. Ao longo de um ano e meio, a pesquisa artística percorreu duas grandes vias: visual e musical. Um processo criativo retroalimentado onde o musical direcionou o imagético, que por sua vez aprofundou e lapidou os conceitos e mensagens sonoras.
Cada faixa tem uma imagem correspondente. Da mesma forma, a capa é composta das quatro imagens juntas. Em diálogo, as músicas e as imagens são individuais; quando em conjunto, constroem a narrativa do Forja.
De início, músicas e letras que se faziam enquanto uma reza, um bem desejar e uma constatação de como se dão as forças que moldam as paisagens e as pessoas. De como o tempo, as presenças e os encontros são fundamentos de como agimos, acolhemos nossas fortalezas e fraquezas, alegrias e tristezas; de como lidamos com a pandemia, o neofascismo, com todo o passado que nos trouxe até o presente. De como fazer para transformar o necessário.
Forja vem do latim: oficina, ofício ou arte — significados epistemológicos que constituem o álbum. A forja que somos nós, as pessoas. A forja que são nossas mãos, a arte de moldar o metal-realidade a partir do calor, da força e da delicadeza, precisão e insistência. Forja é ser pessoa e viver no tempo de agora.
Fernando Parré é um artista de Botucatu/SP. Nascido e crescido no interior de São Paulo, vive arte de diferentes linguagens em ação conjunta. Músico, produtor musical, poeta, fotógrafo, filmmaker, pintor, encara o fazer artístico como alimento, ar, provocação e locomotiva. Por meio das linguagens artísticas em que atua, produz trabalhos musicais e audiovisuais próprios e de outros artistas. Organizou eventos, participou de festivais e concursos de música e fotografia desde 2011. É fundador e produtor no estúdio Forja e na produtora Fainestai, em Botucatu.
Redes sociais:
https://www.instagram.com/_ferpar/
https://www.facebook.com/fernando.parre
Ficha Técnica:
Fernando Parré - Composição, execução, co-produção e mixagem
Fainestai – Produção musical e fotográfica (https://www.instagram.com/fainestai/)
Guilherme Chiappetta – Masterização (https://www.instagram.com/guilhermechiappetta/)
Nada Studio Criativo – Capa (https://www.instagram.com/nadastudiocriativo/)
Gravado no Estúdio Forja (https://www.instagram.com/forja.arte/)
Este EP foi uma ação realizada com recursos da Lei Aldir Blanc.