Botucatu recebeu na última sexta-feira (13) a visita do presidente da Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do Estado de São Paulo (Feapaes), o deputado federal Dr. Marco Ubiali. Ele foi recepcionado pelo vice-prefeito de Botucatu, Antonio Luiz Caldas Júnior; assessor em Políticas de Inclusão Social, Paulo Malagutte; presidente da Câmara, Ednei Lázaro da Costa Carreira; diretor da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads), Carlos Malagutte; e o diretor da Apae local, Paulo Jesuíno. O presidente da Feapaes esteve na Cidade para a implantação do programa de qualidade para a padronização dos serviços que ocorrem nas Apaes de todo o Estado de São Paulo. O Município foi reconhecido como polo para esta iniciativa, sinal de reconhecimento a todos que atualmente fazem a gestão da Apae de Botucatu. “A Apae Botucatu está muito bem estruturada e percebemos que os bons resultados estão ligados à parceria que a entidade tem com a Prefeitura e o próprio povo da Cidade. Mas as Apaes precisam ampliar os serviços, trabalhar em conjunto com outras entidades assistenciais e junto com as famílias destas pessoas com deficiência, preparando-as para o futuro”, avalia Ubiali, que tem lutado contra a alteração do texto da meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE). Ela estabelece que alunos com deficiência estudem em escolas regulares, sem a opção de escolherem por escolas especiais como as Apaes. “Queremos manter a palavra ‘preferencialmente’, que foi retirada do texto original. Sem ela, entende-se que todas as crianças são obrigadas a serem matriculadas na rede regular de ensino, sem a opção das escolas especiais. Temos que lutar por uma inclusão racional, sem atropelos. Neste sentido, as Apaes têm feito um trabalho de inclusão magnífico”, afirma Ubiali, que recebeu o decreto de hospede oficial do Município. Para o assessor em Políticas de Inclusão Social, Paulo Malagutte, as necessidades do aluno é que ditarão o modelo mais adequado para a sua verdadeira inclusão das pessoas com deficiência. “A escola regular se torna inclusiva quando possui condições para atender o aluno e o prepara para a sociedade. E a escola especial também se torna inclusiva quando acolhe o aluno em suas necessidades, procura prepará-lo para a escola regular e para a sociedade.”, argumenta. O vice-prefeito Caldas também concorda que as Apaes tem um papel e olhar diferenciado nas ações inclusivas junto às pessoas com deficiência, e que não podem ser excluídas deste processo. “A sobrevida das pessoas com deficiência tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Por isso as famílias devem estar preparadas para lidar com a situação quando essas pessoas chegarem à velhice. Neste contexto, o trabalho das Apaes é fundamental e tem que servir de referência”, argumenta. Sobre a Apae Botucatu - Em Botucatu a Apae foi fundada em 1969 e hoje atende 198 alunos com deficiência intelectual, múltipla e autismo, e respectivamente oferece amparo a suas famílias. Presta serviços permanentes e gratuitos voltados à qualidade de vida e inclusão destas pessoas com deficiência na sociedade. A entidade mantém convênios importantes junto ao Poder Público Municipal, que repassa anualmente pouco mais de R$ 400 mil somados recursos oriundos da Secretaria Municipal de Educação e os Fundos Municipais da Pessoa com Deficiência e de Assistência Social. A Apae também é um dos seis Pontos de Cultura de Botucatu, viabilizado pelo programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, em parceria com as prefeituras. Por ano, a entidade recebe o repasse de R$ 60 mil [dividido entre Governo Federal e Municipal] para o desenvolvimento do projeto Abayomi, grupo que trabalha músicas e danças brasileiras. Serviço
Apae Botucatu
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