Os urubus, ou abutres, são aves de grande envergadura. Podem ocorrer em todos os biomas brasileiros, em ambientes naturais e principalmente em ambientes urbanos. A espécie mais comum é o urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus), bastante presente nas cidades brasileiras. São considerados os principais causadores de acidentes em aeroportos.
Hábito alimentar: É uma ave detritívora, ou seja, alimenta-se principalmente de restos de animais mortos, mesmo em avançado estado de decomposição, possuindo importante função ecológica.
Ninhos: Os urubus constroem seus ninhos em paredões rochosos e ao nível do solo em ambientes naturais, mas podem também utilizar partes de uma edificação, como vãos e sacadas de prédios. Os filhotes permanecem com os pais por aproximadamente sessenta dias.
O que fazer: Realizar intervenções nessas estruturas, como instalação de telas, impedindo o acesso e evitando a criação de ninhos.
A presença destes animais em áreas urbanas, como em postes, ruas e telhados das casas, pode gerar transtornos e anseios para a população.
Os urubus, por serem aves sem potencial ofensivo, não atacam os seres humanos, portanto seu espaço deve sempre ser respeitado. Geralmente, estão presentes nas ruas consumindo carcaças de outros animais, realizando, assim, a limpeza das vias e impedindo a atração e multiplicação de eventuais vetores de doenças.
Queda: Filhotes podem sair dos ninhos despreparados e cair em residências e área públicas.
O que fazer: Intervir o mínimo possível e entrar em contato com a Guarda Civil Municipal 199, ou Polícia Ambiental (14) 3882-6070. Os profissionais saberão o melhor procedimento a ser tomado.