A equipe de engenheiros agrônomos da Subsecretaria de Agricultura, dirigida por Ricardo Antonio de Arruda Veiga, visitou o “Projeto Hortas Comunitárias”, que atualmente conta com 17 hortas comerciais e comunitárias em bairros de alta vulnerabilidade social.
A ação teve o objetivo de realizar um levantamento dos problemas existentes e dos desafios futuros do projeto. “Com estas visitas pudemos ver as condições reais de trabalho das famílias envolvidas no projeto. Analisamos que as hortas têm grande alcance no município e promovem a segurança alimentar e nutricional nos bairros as quais estão instaladas, mas ainda faltam melhorias nas condições de renda das famílias, de estrutura de produção, de irrigação e de comercialização”, avaliou Marcio Campos, diretor de Agricultura.
O vereador eleito Dr. Bittar acompanhou as visitas. “Ele estimulou os beneficiários do projeto para o plantio de plantas medicinais e fitoterápicos no uso médico, que seria uma ótima alternativa de renda para as famílias e o uso dessas plantas medicinais na saúde humana é comprovado, sendo esta uma das prioridades para a Secretaria da Agricultura”, disse o diretor.
A geração de renda pela comercialização direta de hortaliças, frutas e legumes ainda é difícil. “Através de perguntas aos beneficiários do projeto de qual a geração de renda promovida ou qual a produção semanal das hortas, ouvimos diferentes valores gerados pela venda e consumo de alimentos, chegando a valores de R$ 70 a R$ 500 semanais”, comentou Paulo Arbex, diretor de Agricultura.
De acordo com Arbex, algumas hortas estavam abandonadas. “Das 17 hortas, quatro estavam totalmente abandonadas e outras onze produzindo em torno de R$ 280 mensais. Apenas duas seguem com produção satisfatória. Através do levantamento realizado, o Projeto terá a devida atenção da Prefeitura Municipal e as famílias voltarão a ser acompanhadas pelas Assistentes Sociais, recebendo todos os benefícios previstos para o bom andamento”, explicou.
O secretário da Agricultura falou sobre o projeto. “Nossa previsão é aumentar a atenção da Prefeitura Municipal ao projeto através de apoios financeiros, técnicos e estruturais, para que as famílias consigam melhorar a renda obtida com a produção de hortaliças. Por isso estamos trabalhando bastante na reorganização social e técnica de todas as 17 hortas”, destacou Veiga.
Outra notícia fornecida pelo secretário é a intenção para este ano em inaugurar duas quitandas comunitárias. “Com isso buscamos ampliar a comercialização das hortas da Vila Ema e Parque Marajoara. Pretendemos também expandir o projeto de fomento à horticultura orgânica para agricultores familiares de Botucatu”, finalizou.