MÁRIO RODRIGUES TORRES
GESTÃO: 06/1946 a 12/1946
Mário Rodrigues Torres (Rio de Janeiro, 1891 - Botucatu, 25 de agosto de 1972) foi um advogado, vereador e prefeito de Botucatu. Era filho de Agostinho José Rodrigues Torres e de dona Aurora da Silva Torres, casado com Eulalina Rodrigues Torres. Formou-se em 1913 pela Faculdade Livre de Direito, do Rio de Janeiro, e no mesmo ano transferiu-se para Botucatu, onde montou seu escritório de advocacia. Também foi presidente da Ordem dos Advogados (OAB) de Botucatu.
Decretado o Estado de Guerra, devido aos efeitos da Segunda Guerra Mundial, a Cidade sofre com a falta de farinha. Por isso, a tabela de consumo imposta pela Prefeitura era drástica, permitindo cada pessoa consumir apenas 125 gramas por dia. Para suprir a falta da farinha de trigo, Rodrigues Torres incentiva os proprietários de moinhos a produzirem o fubá, um derivado do milho mais econômico que o trigo.
Em sua gestão, Rodrigues Torres pede ao governo estadual uma nova subestação de distribuição elétrica, para suprir insuficiência de energia na Cidade. Também concede autorização para pesquisar jazidas de petróleo e gases naturais nos municípios de Pirambóia e Botucatu, procede a retificação (processo de deixar reto o curso do rio) dos ribeirões Tanquinho e Lavapés e também funda-se a Sociedade Amigos de Botucatu, por iniciativa do historiador Hernâni Donato.
Recebeu, pela Resolução Nº 122 de 17 de dezembro de 1963, da Câmara Municipal de Botucatu o Título de "Cidadão Botucatuense" pelos relevantes serviços prestados ao município de Botucatu: na Câmara, na Prefeitura e na Procuradoria do Município, cargo que ocupou por mais de 30 anos.