POMBOS
Na natureza vivem de 15 a 30 anos, mas nos centros urbanos raramente excedem os 5 anos de vida. Podem ter de 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até dois filhotes. Estas aves se adaptaram bem às condições urbanas, tendo facilidade em encontrar abrigo e alimentos. Os pombos são oportunistas e comem qualquer tipo de alimento como sobras de comida, ração animal, entre outras oferecidas direta ou indiretamente pelas pessoas. Eles fazem seus ninhos nas estruturas das edificações como telhados, forros, calhas, beirais de janela, sacadas, vigas, entre outros.
PROBLEMAS CAUSADOS PELOS POMBOS
- As fezes dos pombos são muito ácidas, por isso estragam materiais como madeiras, pinturas de carros e outras superfícies;
- Os ninhos podem causar entupimento das calhas;
- Pode causar o apodrecimento de forros de madeira.
IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE
A poeira dos ninhos e fezes secas quando inaladas podem causar doenças como a Histoplasmose. Alimentos contaminados pelas fezes do pombo podem causar infecções intestinais. Ácaros e piolhos presentes nos pombos e nos ninhos podem causar alergias e dermatites. Outra situação de conflito com os interesses humanos se dá através incômodo causado pelo barulho destas aves. Sempre usar máscara e óculos de proteção ao adentrar locais fechados (forros ou outros espaços) com acúmulo de fezes de pombos. Não se deve varrer as fezes secas dos pombos, portanto, utilize sempre água e desinfetante para realizar a limpeza. Mantenha as caixas d’água sempre limpas e bem tampadas para não ocorrer contaminação.
MEDIDAS PREVENTIVAS
- Recolha sempre as sobras de alimento dos animais domésticos. Caso perceba que os pombos estão se alimentando da ração dos animais, procure colocar em ambiente fechado onde as aves não tenham acesso;
- Dê correta destinação aos resíduos orgânicos em geral;
- Varra o chão para evitar restos de alimentos;
- Não ofereça alimento aos pombos;
- Realizar barreiras físicas que impeçam o pouso e instalação das aves nas edificações como o uso de telas, espículas, entre outras alternativas.
Para mais informações, entre em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde através do 14 3811-1609.
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